A VIRTUDE ÉTICA
FELICIDADE, VIRTUDE E RAZÃO PRÁTICA
O
filosofo Aristóteles define a felicidade como o bem supremo do homem e fim
último de suas ações (ARISTÓTELES, EM I 2, 1094 a 20).
A
felicidade é o bem supremo e o fim último de nossos desejos e, por
consequência, de nossas ações, pois o alcance da felicidade não é instrumental.
Logo, significa que os outros bens podem se relacionar facilmente numa cadeia
de meios e fins, ao passo que a felicidade não é meio para outro fim superior a
ela.
A
felicidade é única, mas, como a noção de virtude em Platão, inclui um conjunto
de outros componentes.
“Para
ser feliz, o homem não deve apenas satisfazer seus próprios desejos. Seus
desejos devem ser desejos bons. E quem determina o valor do desejo é a razão
prática.” (Botter/Sead – UFES p.3).
Portanto,
Aristóteles, acrescenta que, para que a felicidade seja propriamente humana,
não basta ao homem satisfazer seus próprios anseios, é preciso desejar o bem.
Segundo
o texto disponibilizado, a ética não é uma arte. Ao artesão é suficiente saber
como funciona certo processo, ao passo que ao homem virtuoso, o conhecimento
sem livre escolha e perseverança adianta pouco ou nada.
As
ações virtuosas, pelo contrário, são avaliadas não apenas através da observação
do resultado da ação, mas também mediante a avaliação da intenção do agente.
Bibliografia
ARISTÓTELES:
Ética a Nicômaco. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural. 1984.
Botter:
Barbara/Sead – UFES. O contexto ético
anterior a Aristóteles e os conceitos – chave da ética aristotélica. Semana 1- 2016.
Botte:
Barbara/Sead – UFES. A virtude Ética.
Semana 2 – 2016.
RODRIGUES, Claudio
Eduardo. Ética Aristotélica: Finalidade, perfeição e comunidade. Disponível em:<http://www.luperciorizzo.com.br>>.
Acesso em 17 abril 2016.
Fonte: Material didático elaborado pela Professora Barbara Botter para a disciplina Ética 2 UFES - 2016.
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